quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

SOLIDAO

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
 

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
 

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
 

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
 

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!
 

Solidão é muito mais do que isto...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.



Poema de Fátima Irene Pinto

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Manisfesto da infelicidade...

Manifesto Infeliz
Voce concorda comigo que as vezes ser feliz exige um esforço tremendo? Se não concorda é porque voce é uma daquelas pessoas mais que iluminadas, e  eu morrooooooooooooo de inveja de voce, pois tenho meus períodos negros de muita infelicidade..
Já postei este manifesto uma vez, mas como estou naqueles dias de fundo do poço, rsrsrsr, posto de novo como um manifesto de minha dor.






"Infelicidade é mais que um mero sentimento. É um direito humano.

Nós somos muito mais inclinados à infelicidade que ao seu contrário. Se somos livres para perseguir a felicidade, não nos leva mais que alguns minutos pensando e ponderando para a infelicidade se instalar. É um sentimento muito mais natural e familiar que a felicidade. Afinal, é compartilhado por muitos mais do que a escassa alegria vivenciada pelos chamados privilegiados.

A infelicidade é democrática: pode afetar qualquer um. Também é alcançada muito mais facilmente: até em uma terra de abundância, a falta de apenas uma coisa pode trazer infinita infelicidade.

Se abraçada, a infelicidade pode despertar uma gama muito mais ampla de sentimentos (depressão, autodesprezo, raiva) que seu oposto, a felicidade, que simplesmente é.

A infelicidade não coloca pressão naquele que a sente, ao contrário da constante e mundial exigência à qual somos submetidos para sermos felizes. A infelicidade não nos persegue. Ela surge dentro de nós.

E não há nada que possa aplacá-la. Enquanto uma pequena, singela desilusão pode devastar a felicidade, algumas pessoas simplesmente nascem com uma capacidade extraordinária para a infelicidade, que nenhuma quantidade de coisas boas, momentos alegres e pessoas queridas pode destruir.

Apesar de tudo isso, a infelicidade sempre foi mal vista. De remédios pesados, a fofos e coloridos desenhos animados, esses inquisidores felizes tentam há eras suprimir a infelicidade e impor a felicidade, a todo custo. No passado, eles acreditavam que a infelicidade era causada pelo constante medo da morte, pragas ou fome, ou a falta de condições de vida de qualidade. Mas o tempo se encarregou de mostrar que nenhum aumento de salário, escolhas, liberdade, saúde, expectativa de vida ou conta bancária das pessoas pode diminuir a infelicidade nos seus corações.

Nós temos, desde o nascimento, o potencial – e o direito – de sermos infelizes. Um poeta poderia até mesmo expressar que 'ser Humano é ter o poder de ser infeliz'.

A infelicidade não surge de fora, não é imposta, tampouco demandada, muito menos esperada. Ela nasce livre e genuinamente, sem cobrar nada.

É tempo de pararmos de depreciar a infelicidade, abraçando essa capacidade verdadeiramente humana, natural à sua mente, ao seu coração e à sua alma, e admitindo que nós somos, e possivelmente seremos, para sempre, infelizes."

Julio Daio Borges

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Voce tem que ler....

Li, amei e deixo pra voces...


Viver com medo é viver pela metade

A vida é feita de escolhas. Mas quem decide é você?

Muitas vezes nos permitimos ser meras coadjuvantes, até mesmo figurantes em nossas próprias vidas.
Quando o ideal seria não aceitarmos função menor do que roteiristas.
Mas não é fácil segurar o volante, muito menos se responsabilizar.
Ah… A ilusão de que é muito melhor sentar no banco ao lado, não ser aquela que guia.
Porém…
Co piloto não pode reclamar se acabar trilhando um caminho que não gostaria…
Sei que por vezes, não vemos a saída.
Tudo parece claustrofóbico, sufocante, impossível.
medo 2Entretanto, o invisível existe.
Assim como ao redor de nós existem milhares de partículas que não vemos, por dentro também é exatamente assim.
Precisamos apenas descobrir.
Não me levem à mal, meninas.
Esse texto não se propõe a ser um discurso de verdades absolutas, radicalismos ou quebra de paradigmas.
Só que…
Importante mesmo na vida é ser feliz.
Não aquela felicidade passageira, de quem arrumou uma namorada ótima, comprou um carro ou ganhou na loteria.
Essa passa. Basta um sopro do destino.
Um término, uma falência, uma batida…
Porém…
Aquela absoluta, convicta.
Haja o que houver.
O mundo caindo, e você firme, insistindo, certa de que tudo vai dar certo, não importa como, você vai conseguir.
Essa sim.
Não esqueçam de que o jogo só termina quando o juiz apita.
E que a esperança só morre se você a enterra, quando você não mais acredita.
Se há dor e insatisfação, só existem duas opções: mudar ou engolir.
Independente de “não tenho idade, não tenho dinheiro, não tenho coragem…”
Crie condições para ter e conseguir!
medo 3Lamentar afasta muito mais do que a boa sorte. Gasta uma energia que poderia ser aplicada em ações para se obter o que se deseja.
“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na verdade, quem é você para não ser?
Você é filho do Universo. Fazer-se de pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está EM TODOS NÓS.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas, permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente liberta os outros.”
(Nelson Mandela)
medo 4Todas temos medo.
Faz parte da vida.
Se vamos dominá-lo ou deixar que ele nos domine, é onde a diferença começa e termina.